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O sexo anal já foi praticado como método contraceptivo (uma forma de dar vazão aos desejos sem o risco de fazer filhos) e, também por isso, condenado em algumas religiões. A pornografia aproveitou o tabu para ganhar muito dinheiro – tem algo que o ser humano gosta mais do que transgredir? Os homens passaram a cobiçar, de forma bem... inconveniente, o ânus das parceiras. Se uma parte respondia “aqui é via de mão única”, outras tantas prometiam (aflitas) como “presente de aniversário de casamento”. Hoje são elas, as mulheres, quem buscam o prazer do próprio “orifício proibido”.
Separa o lubrificante e chega mais que o episódio de hoje do Preliminares Podcast vai falar sobre Sexo Anal.

Dizem as más línguas que sexo oral não passa de uma preliminar, uma brincadeirinha antes do que “realmente interessa”. As boa línguas... bom, elas não dizem nada: apenas te levam ao orgasmo. Aliás, uma em cada três mulheres precisa receber esse tipo de estímulo sexual pra chegar lá, segundo uma pesquisa científica com mais de mil participantes. Você fica confortável oferecendo a própria vulva para degustação alheia? Ou teme que não gostem da apresentação, do cheiro e do gosto dela? E o que sente enfiando olhos, nariz e boca entre as pernas de alguém? Tesão ou nojo?
Economiza a saliva e chega mais que tá começando o Preliminares Podcast, com conversas essenciais para o prazer. Apresentação de Nathalia Ziemkiewicz e Carolina Ambrogini.

A dor no sexo é tão naturalizada para as mulheres que a gente teme a primeira penetração da vida até meio resignada: “Não tem jeito: vai doer!”. Depois tem a dor da posição de quatro (cachorrinho), a dor do sexo anal, a dor do sexo pós-parto, na menopausa, a dor pelo tamanho do pênis, pelo vigor da “britadeira” e por aí vai. Como se sofrer numa hora de prazer fosse prerrogativa feminina.

Dói ver mulheres fechando os olhos e cerrando os dentes pra disfarçar o desconforto, mas não cortar o barato alheio. Tá doendo, mas elas não só continuam como não procuram ajuda profissional – seja porque não sabem o que é normal ou porque desconhecem os limites do próprio corpo. Se você sente dor no sexo, é óbvio que vai fugir dele. Quem curte fazer um canal no dente toda semana?

Chega mais que esse é o Preliminares podcast, com conversas essenciais para o prazer. Apresentação de Nathalia Ziemkiewicz e Carolina Ambrogini.

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Na busca por prazer, a nossa imaginação pode ser tão ou mais eficaz do que os estímulos que a gente recebe no corpo durante o sexo ou a masturbação. É a nossa capacidade de pensar nas mais variadas sacanagens que nos permite gozar mesmo quando a realidade não colabora – uma pegada frouxa, aquele papai-mamãe de sempre, um vibrador que descarrega...

Para a psiquiatra Helen Kaplan, uma renomada pesquisadora da sexualidade humana, o prazer sexual é o encontro de dois “F”: FANTASIA + FRICÇÃO. Mas você sabe o que te excita? E o que te excita também te envergonha, traz algum tipo de culpa? Ou você consegue compartilhar de boa com quem transa? O que você toparia e o que te chocaria, se alguém pedisse?

Chega mais que esse é o Preliminares podcast, com conversas essenciais para o prazer. Com Nathalia Ziemkiewicz e Carolina Ambrogini.

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A hora que aquela mãozinha boba te alcança debaixo do lençol ou enquanto você tá cozinhando, trocando de roupa... o que te faz pensar: “Hum, sexo... quero” ou simplesmente mandar um “Sai pra lá!”.

Por qual motivo você convida alguém pra subir no seu apê depois de uns amassos no carro? Ou por que desiste quando já tá nua na cama?

Transamos por diversos motivos, não apenas por prazer – muito menos pelo próprio, no caso das mulheres!

Sexo pode ser moeda de troca (tipo “um boquete pela roupa que botou na máquina”), reforço pra autoestima (quando você se sente desejada) e até uma linguagem do amor (pra se sentir conectada com a parceria).

O episódio de hoje do Preliminares Podcast vai debater as motivações sexuais: Por que mesmo você faz sexo?

O que é, O que é: 95% dos homens héteros têm em todas as transas, mas apenas 65% das mulheres héteros também. Há quem descreva como uma experiência transcendental (tipo “sair do corpo e voltar”); quem fique na dúvida (“será que eu tive mesmo?”) e quem garanta que “chegou lá” pelas sensações físicas (contrações na vagina, tremedeira nas pernas ou um “apagão momentâneo”)... Aliás, sabia que o cérebro reduz as percepções auditiva e visual pra você se entregar ao ápice do prazer – não à toa os franceses chamam esses DELICIOSOS segundos de “le petite mort” (ou a pequena morte)?
Chega mais que o episódio de hoje do Preliminares Podcast vai falar sobre Orgasmo.