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Ensino híbrido associado às premissas de Perrenoud

Premissas de Perrenoud no ensino híbrido Maria Andrade

    • Education

Ensino híbrido associado às premissas de Perrenoud

    Ambientes On-Line e Off-Line

    Ambientes On-Line e Off-Line

    Deve ser valorizada não somente a relação existente entre os alunos e a tecnologia, e a utilização desta pelos alunos na construção do conhecimento. Há de se valorizar, principalmente, as relações aluno-professor, professor-aluno e aluno-aluno, que fazem parte do ensino híbrido no seu momento off-line. Somente assim será possível que a parte “on-line” se conecte com a parte “off-line” do aprendizado, para que ambas se complementem.
    Para além da escola, é possível afirmar que em maioria dos lares do centro urbano ou até mesmo no rural há o acesso à internet, pelo celular ou computador (Figura 1), sendo que esses meios podem fazer parte do cotidiano de aprendizagem.
    Devido à oferta abundante de conhecimento (especificamente, de material eductivo) na internet, o professor deixou de ser a única referência de conteúdos para os alunos. Essa é uma situação real e atual, diante da qual não há que se oferecer resistência. Deve-se abrir mão do status quo de “dono” do saber. Se o professor encarar a tecnologia como sua aliada no ensino, em alguns casos poderá até orientar os alunos no sentido de obrigatoriamente buscarem na internet conhecimentos que complementarão os dados na sala de aula. (ENSINO, 2015)
    No ensino híbrido o professor pode acompanhar individualmente cada aluno e avaliá-lo com muito mais clareza. Não há porque desqualificar ou tirar a importância das chamadas “avaliações quantitativas”, que são avaliações tradicionais em sala de aula, realizadas na escola por um curto período de tempo; no entanto, elas podem não determinar precisamente o conhecimento de um aluno. Num ambiente virtual, será valorizada a pontuação do aluno num jogo educativo on-line, os testes por ele realizados ou todo o tempo despendido para assistir às aulas. Desta forma, o aluno poderá visualizar melhor a valorização de seu desempenho, motivando-se para evoluir no aprendizado.

    • 2 min
    Uso das tecnologias para ensino híbrido

    Uso das tecnologias para ensino híbrido

    No processo educacional brasileiro, a incorporação das tecnologias e dispositivos digitais é um fenômeno em desenvolvimento e anuência por partes dos educadores, pela ampliação do acesso à educação de qualidade, entretanto é imprescindível vislumbrar a verdadeira eficiência, para mensurar a sua eficácia.
    A questão não é introduzir na escola as várias mídias, as linguagens e os textos que emergem do digital. É preciso, acima de tudo, criar condições para formas de leitura plurais e para concepções de ensino e aprendizagem que considerem o aprendiz como protagonista, a fim de diminuir a distância entre as leituras e as práticas que se desenvolvem fora da escola e aquelas que são privilegiadas por ela (BARRETO, 2011, p. 67).
    Nesse ínterim, no mundo em constante transformação, o aluno deseja pesquisar, gosta de utilizar os recursos digitais – internet - e não se pode ignorar isso, mas se deve tentar unir esse gosto ao planejamento do professor. Prensky (2001, p.1) afirma que “nossos alunos mudaram radicalmente. Os alunos de hoje não são os mesmos para os quais o nosso sistema educacional foi criado”.
    Atecnologias digitais de comunicação e de informação possibilitam novas formas de aprendizagens. Proporcionam processos intensivos de interação, de integração e mesmo a imersão total do aprendiz em um ambiente de realidade virtual.
    O ensino híbrido propicia a utilização de ferramentas que fazem parte do dia a dia dos discentes em proveito da sua aprendizagem. Torna-se relevante ratificar que a sala de aula – anteriormente, resumida a quadro, giz, aluno e professor - prescinde de outros recursos digitais, tais como: ferramentas online, aplicativos, blogs, sites e plataformas específicas de cada área, Moodle, AVA, Google Classroom, canais do YouTube, Netflix, Whatsapp, Hangouts, televisão digital e tantos outros.
    Para as utilizações que distraem, o professor deve fazer um combinado com os alunos,
    Para finalizar, no Ensino Híbrido, a prática docente deve ser pautada na diversidade de alternativas viáveis de aprendizagem por meio da associação de diversos recursos digitais.

    • 2 min
    ENSINO HÍBRIDO COMO UMA POSSIBILIDADE DO USO DA TECNOLOGIA NA ESCOLA

    ENSINO HÍBRIDO COMO UMA POSSIBILIDADE DO USO DA TECNOLOGIA NA ESCOLA

    A tecnologia não é uma obrigatoriedade em sala de aula. Em grande medida, ela é um fator complementar, algo que pode colaborar para um avanço nas formas de ensino e aprendizagem na escola. O alcance dessa colaboração, entretanto, é o que deve ser considerado: seu uso pode oferecer suporte a um novo paradigma de ensino, propiciando a superação das aulas exclusivamente expositivas e permitindo que os estudantes assumam mais controle sobre seu processo de aprendizagem (PRENSKY, 2010, p. 202)
    Algumas propostas metodológicas, entretanto, têm defendido uma inclusão mais profunda da tecnologia no ensino, buscando equilibrar as potencialidades dos recursos digitais, sua mobilidade e praticidade, e a experiência regular de estudo nos espaços escolares. Para essas propostas, as mudanças pedagógicas precisam ser mais intensas e a incorporação das TICs devem proporcionar novas práticas por parte de alunos e professores.
    O Ensino Híbrido está mais próximo desse último modelo de metodologia. Ele pressupõe a combinação entre estudos no espaço escolar e fora dele, utilizando a tecnologia como uma ferramenta essencial nesse processo. Desenvolvido pelos pesquisadores Clayton Christensen e Michael B. Horn, em sua acepção original, o termo híbrido está vinculado precisamente a essa dualidade de possibilidades que inclui a escola e espaços externos que podem ser utilizados para aprendizagem através da tecnologia.

    • 1 min
    Ensino híbrido e o papel do professor na educação básica

    Ensino híbrido e o papel do professor na educação básica

    O ensino híbrido é conceituado como uma junção do ensino presencial e o ensino online, no qual acontece a integração de espaço e tempo, que interliga o mundo físico e o digital. Para Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015, p. 28, grifos dos autores) destacam que na educação híbrida “[...] acontecem vários tipos de misturas, blended ou educação híbrida: de saberes e valores, quando integramos várias áreas de conhecimento (no modelo disciplinar ou não); de metodologias, com desafios, atividades, projetos, games, grupais e individuais, colaborativos e personalizados. [...]”. Dessa forma, o aluno aprende através da hibridização de várias áreas de conhecimento e na utilização de diversas metodologias que permitam ao aluno compreender os assuntos abordados de forma significativa.
    Dessa maneira, o aluno se torna responsável pela organização da sua aprendizagem, no qual ele identifica os seus pontos fortes e fracos de suas competências e os professores têm o objetivo de cooperar para que esses objetivos sejam alcançados, estabelecendo atividades, oportunizando momentos para que o aluno consiga pensar e a refletir não somente sobre o mundo exterior, mas também, sobre a construção da sua própria identidade.
    A partir dessa concepção, a contribuição dos professores nesses processos nos faz refletir sobre a importância da sua atuação, no qual esses profissionais lidam com a evolução constante das tecnologias e as utiliza em prol da construção e aperfeiçoamento da aprendizagem, tornando significativo aliar a necessidade do aluno de aprender à sua inserção no meio tecnológico. Como afirma Bacich, Neto e Trevisani (2015, p. 39)
    O papel ativo do professor com design de caminhos, de atividades individuais e de grupo, é decisivo e o faz de forma diferente. O professor se torna cada vez mais um gestor e orientador de caminhos coletivos e individuais, previsíveis e imprevisíveis, em uma construção mais aberta, criativa e empreendedora.
    Portanto, os professores atuam na modalidade Híbrida como gestores e orientadores

    • 2 min
    Premissas de Perrenoud no ensino híbrido

    Premissas de Perrenoud no ensino híbrido

    O Ensino Híbrido apresenta práticas que precisam ser difundidas para que haja mudança na forma de fazer educação, ou seja, sendo protagonista da sua aprendizagem, através de aulas diferenciadas. Como por exemplo, numa das propostas específicas do Ensino Híbrido, denominada rotação por estação, nesta, o estudante desenvolve atividades organizadas em sua sala, sendo uma delas através do uso da tecnologia, laboratório rotacional, onde uns trabalham em sala de aula e outros enriquecem seu aprendizado nas salas informatizadas ou através da sala de aula invertida. Neste modelo, os educandos podem acessar seu material em casa através de materiais disponíveis de forma online e depois vem para a sala de aula tirar suas dúvidas e fazer exercícios práticos.
    As reformas atuais confrontam os professores com dois desafios: reinventar sua escola enquanto local de trabalho e reinventar a si próprios enquanto pessoas e membros de uma profissão”. Essa situação perpassa por vários fatores que vão desde a formação dos professores, até a falta de investimento nesta área aliada à mudança de geração. Grande parte dos professores vem de uma era analógica ao passo que seu aluno está imerso em uma era digital.
    Conforme destaca Perrenoud (2000, p.128):
    [...] formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e estratégias de comunicação.
    A integração das tecnologias digitais __ na perspectiva da personalização no ensino utilizando o modelo de ensino híbrido __ pode estar também alinhada a uma transposição didática (PERRENOUD, 2013 p. 158), cuja preparação estaria a cargo da escola e se fundamentaria nas ações práticas, conforme a sequência:
    Práticas de referência
    Identificação e descrição precisa dessas práticas Identificação das competências e dos recursos Elaboração dos objetivos de formação Construção do currículo
    Uma transposição didática, segundo Perrenoud (2013), não consiste em um trabalho inteiramente linear; ao contrário, em cada etapa haveria decisões a serem tomadas, sendo que algumas delas remeteriam às etapas anteriores.

    • 2 min

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