Rádio UFRJ - Sikiliza, África‪!‬ Rádio UFRJ

Isadora Garcia e Raquel Souza, graduandas em História na UFRJ, conversam com Thiago Henrique Mota, professor de História da África da Universidade Federal de Viçosa, sobre a história do Islã na região da África Ocidental, mais precisamente na área conhecida como Senegâmbia, nos séculos XVI e XVII. População islamizada ou muçulmana? O Islã como religião de massas ou como religião de Estado? A partir de qual data é possível pensar uma efetiva entrada do Islã na África Ocidental? E teria sido esta última uma imposição bélica ou o resultado de processos culturais, políticos e sociais interseccionados pelo local e o atlântico? Estas e outras questões são problematizadas na conversa, que aborda também tensões ligadas à pesquisa em história e reflexões sobre o lugar do historiador diante dos arquivos herdados do colonialismo no continente africano.

O programa é iniciado e finalizado pelas músicas Heygana, do músico maliano Ali Farka Touré, e Nterini, da cantora marfinense Fatoumata Diawara.

Idealização, roteiro e pesquisa: Isadora Garcia, Mayra Corsino, Valkíria Santos, Thamiris de Souza, Raissa Brescia dos Reis.
Apresentação, gravação: Isadora Garcia e Raquel Souza
.Edição: Victória Marques.

Julia Marques Herrera, graduanda em Jornalismo na UFRJ, e Beatriz Oliveira, graduanda em História na UFRJ, conversam com Victor Andrade de Melo, professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a participação de jogadores e de seleções de países africanos nos jogos da Copa do Mundo de 2022, realizada no Catar. Na entrevista, destacando a mobilização de identidades e a projeção de questões que perpassaram desde os conflitos na Palestina até as novas configurações do político em escala internacional vindas à tona durante a competição, fica clara a dimensão simbólica dos embates. Além disso, enriquecendo o debate, o jornalista Luís Fernando Filho, responsável pelo Canal África Mamba, no YouTube, comenta sobre a centralidade do continente africano na Copa do Catar e as repercussões da participação bem-sucedida de seleções como a marroquina para a produção de um novo imaginário sobre o continente no Brasil e em outros lugares do mundo.

Idealização, roteiro e pesquisa: Julia Marques Herrera, Isadora Garcia e Beatriz Oliveira. Apresentação, gravação: Julia Marques Herrera e Beatriz Oliveira.
Edição: Victória Marques.

Raquel Souza, graduanda em História na UFRJ, e Isadora Garcia, também graduanda em História na UFRJ, conversam com Muryatan Santana Barbosa, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), sobre o projeto de história da coleção História Geral da África e a perspectiva africana como parte da atuação intelectual de Joseph Ki-Zerbo e de outros historiadores africanos. No ano de 2022, comemoramos o centenário de Ki-Zerbo e, para dar visibilidade a esta data, foi realizado o I Colóquio Internacional Joseph Ki-Zerbo, no Instituto de História da UFRJ. Neste programa, demos continuidade aos debates do episódio anterior fomentados pelo colóquio, pensando as relações entre projetos de história, disputas de narrativas sobre o passado e a construção social e política de agendas para o futuro.

Idealização, roteiro e pesquisa: Isadora Garcia.
Apresentação, gravação: Isadora Garcia e Raquel Souza.
Edição: Victória Marques.

Caetano Manenti, jornalista e graduando em História na UFRJ, e Isadora Garcia, graduanda em História na UFRJ, conversam com Mariana Gino, Secretária Geral do Centro Internacional Joseph Ki-Zerbo e doutora em História Comparada pela UFRJ, sobre o centenário de nascimento do historiador burquinense Joseph Ki-Zerbo. No ano de 2022, comemoramos o centenário de Ki-Zerbo e, para dar visibilidade a esta data, foi realizado o I Colóquio Internacional Joseph Ki-Zerbo, no Instituto de História da UFRJ, com o intuito de reconhecer o legado intelectual, político e cultural de um dos historiadores mais importantes para o desenvolvimento dos estudos sobre a história da África. Neste programa, discutimos um pouco de sua trajetória na história da África e em outros engajamentos.

Idealização, roteiro e pesquisa: Isadora Garcia, Julia Marques Herrera e Caetano Manenti.
Apresentação, gravação e edição: Caetano Manenti e Isadora Garcia.

Caetano Manenti, jornalista e graduando em História na UFRJ, e Marilda
Flores, professora de História da Rede Estadual do Rio de Janeiro, professora substituta
do Colégio Pedro II e pesquisadora do Grupo Áfricas (UERJ/UFRJ) e do LeÁfrica
UFRJ, recebem o intelectual Mohammed Nadir, professor adjunto de Ensino de História
e Cultura africanas e afro-brasileiras da Universidade Federal do ABC, para conversar
sobre os caminhos recentes da política global com destaque para os acontecimentos e
processos históricos que mudaram os rumos da política em países africanos como a
Guiné Conacri, o Mali e o Sudão.

ERRATA: A Lei 10.639, de 2003, modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, de 1996, estipulando a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-
brasileiras e africanas no Brasil, e é modificada pela Lei 11.645, de 2008, que acresce
ao disposto anteriormente a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígenas no
Brasil.

Idealização, roteiro e pesquisa: Marilda Flores.
Apresentação, gravação e edição: Caetano Manenti e Marilda Flores.

Caetano Manenti, jornalista e graduando em História na UFRJ, e Carolina Bezerra Machado, professora adjunta de Ensino de História e Cultura africanas e afro-brasileiras da Universidade Federal do ABC, recebem o literato e intelectual angolano, Pepetela, agraciado, em 2021, com o título de Doutor Honoris Causa pela UFRJ. Com perguntas de Carmen Tindó, professora titular aposentada de Literaturas Africanas da UFRJ, e de Silvio de Almeida Carvalho Filho, professor do Programa de Pós Graduação em História da UERJ e do Mestrado Profissionalizante em Ensino de História da UFRJ, o Sikiliza conversou com o escritor angolano sobre o reconhecimento na UFRJ, bem como sobre suas obras e suas experiências como escritor e figura pública.
Idealização, roteiro e pesquisa: Carolina Bezerra Machado.
Apresentação, gravação e edição: Caetano Manenti.