“A verdade nietzscheana que permeia o sentido de identidade que representa nosso imaginário como ser trágico é infinitamente mais importante que as ficções ilusórias do cotidiano. Diante da articulação simbólica do processos de criação frente aos estudos do imaginário, independente do ponto de vista adotado, seja ele nietzscheniano ou hegeliano, podemos fazer um analogia preliminar onde reside a automatização da ironia. Amiúde, apela para algo irrepresentável da linguagem, forçando-a em si mesma no limite de suas margens. Entre o livro e a espada, livre é o homem que se solta do ar, levando consigo a esperança de impressões ditático-construtivistas do ontem, hoje e amanhã. Aprender a pensar, aprender a ler, aprender a escrever e instrumentalizar suas ideias e ver de que forma o autor visitou o barroco holandês ou o cubismo sintético. Faz todo o sentido. O negócio é o seguinte: rir é um ato sutil do apocalipse de pau e buceta. Uma linha abstrata de passado, presente e futuro. Onde você se acostuma e enjoa em 10 minutos, achando que está se amadurecendo quando está esquecendo do mundo. Até Milan Kundera desenha círculos e despreza a incongruência humana do ruivo cheio de sardas.”
HenriqueArakaki via Apple Podcasts ·
Brazil ·
05/14/15