"Aceno amigável" de BC a Lula dura pouco; meta de inflação deve ser alterada?
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Não há razão, ou sensibilidade, que convença o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a desistir de atacar o Banco Central (BC).O que começou como uma bravata eleitoreira caminha para uma crise institucional de desfecho imprevisível, à medida que Lula não cede terreno ao diálogo e não parece ter compreensão do custo de esvaziar a credibilidade da autoridade monetária.A escalada chegou ao ponto do petista questionar a lealdade dos ministros Fernando Haddad (PT) e Simone Tebet (MDB) na relação com o BC e, para completar, incitar o Congresso a responsabilizar Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, pelos problemas do país.No vácuo da institucionalidade, Aloizio Mercadante (PT) surpreendeu ao anunciar que ele mesmo, presidente do BNDES, vai apresentar uma proposta para a nova regra fiscal, um mês antes do prazo assumido por Haddad -- o ministro formulador de política econômica do governo.Esse atropelo entre as cadeiras e as atribuições começa muito cedo em um governo que chegou há menos de quarenta dias.Em meio a tanto burburinho, um ex-integrante de equipes econômicas de governos passados disse à âncora do CNN Money, Thais Herédia: é a "marcha da insensatez".A expressão também nomeia um livro da historiadora Barbara Tuchman, que trata da insistência de governantes em adotar políticas contrárias a seus próprios interesses -- que parece ser o caso agora.No episódio desta quarta-feira (8), o CNN Money fala também das metas de inflação, que, nesse contexto de disputa entre Lula e BC, gera a pergunta: ela deve, ou não, ser alterada?Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
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Published 03/31/23
Published 03/31/23
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