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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), confirmou que os impostos federais sobre os combustíveis voltarão a ser cobrados.O anúncio ainda não foi feito de forma oficial, e não há muitos detalhes sobre como a reoneração vai ser feita. O que se sabe até agora é que a gasolina será mais tributada que o etanol, em aceno à transição energética de combustíveis fósseis para renováveis, de menor impacto no meio ambiente.Haddad deixou claro que, mesmo que a cobrança seja feita de forma diferente sobre cada combustível, os R$ 28 bilhões previstos da arrecadação serão mantidos em 2023.Isso não quer dizer, porém, que só a ala econômica está sendo contemplada nesta decisão: existe uma preocupação política, e o governo espera uma queda no preço da gasolina pelas refinarias da Petrobras já nos próximos dias, em paralelo à reoneração.O objetivo final é minimizar o impacto da volta dos impostos. A preocupação do governo, agora, é não transparecer qualquer tentativa de interferência política na Petrobras e deixar claro que esse movimento já estava previsto.Para o ministro da Fazenda, há "um colchão" que permite diminuir ou elevar os valores. Interlocutores da Petrobras ouvidos pela CNN, porém, garantem que esse colchão não existe e que, se forem feitas mudanças, respeitarão a política atual.Nesta terça-feira (28), o mercado também fica de olho na taxa de desemprego da PNAD, que será divulgada às 9h pelo IBGE, e a resolução da União Europeia e do Reino Unido sobre o Brexit.Apresentado por Muriel Porfiro, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
Com alívio, preocupação e uma boa dose de euforia, a nova regra fiscal foi recebida pelos agentes do mercado.O alívio veio pelo tempo de espera e pela dúvida sobre qual seria o pensamento econômico prevalente: o de "gasto é vida", como no mandato de Dilma Rousseff, ou o que não separa...
Published 03/31/23
Começou a nascer a nova regra fiscal que vai substituir o teto de gastos.Na quarta-feira, o governo federal antecipou alguns detalhes para preparar a recepção da proposta. A primeira impressão sobre o modelo escolhido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é de que é bastante ousado, já...
Published 03/30/23