Ep. 92 | Virgínia, a médica acusada de antecipar mortes na UTI
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Virgínia é acusada de antecipar a morte de sete pacientes em tratamento que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do então Hospital Evangélico, hoje Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. As mortes foram entre 2011 e 2013, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que denunciou a médica. Na época, sete subordinados de Virgínia também foram presos e denunciados. O grupo teria usado técnicas médicas para que os pacientes fossem a óbito, com o objetivo de liberar leitos na unidade, na época uma das maiores do Paraná. Para o MP-PR, Virgínia usou medicamentos, como sedativos e analgésicos, e reduziu a taxa de oxigênio de pacientes da UTI, o que levou a morte deles por asfixia. Em março de 2023, desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná decidiram que a médica não irá a júri popular. Percival de Souza e Renato Lombardi relembram o caso e comentam as decisões judiciais.
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