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É difícil admiti-lo, mas às vezes os netos magoam-nos - por exemplo quando, na presença dos pais, agem como se fôssemos desconhecidos, aparentemente passando uma esponja na cumplicidade do dia anterior, do que rimos e brincamos juntos.
Quando berram ou viram as costas, recusando-se a dar-nos a mão para atravessar a rua, agarrando-se como lapas ao colo do pai ou da mãe, como meninos mimados e insuportáveis. Nessas alturas temos de respirar fundo e recordar que o adulto na sala somos nós, e que não podemos amuar como crianças pequenas, muito menos embarcar em chantagens emocionais ou cobranças. Mas às vezes é difícil, e se não estivermos bem “resolvidos”, pode abrir feridas antigas que julgávamos já saradas. Ou desencadear guerras com os nossos próprios filhos, colocados entre a espada e a parede.
Mas afinal o que é que se passa? As crianças pequenas são oportunistas, manipuladoras, cruéis, ou este egocentrismo faz parte de um processo de desenvolvimento que os podemos ir ajudando a ultrapassar, mas não devemos ser sentidas como uma questão pessoal? Venha pensar connosco.
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Pintamos o nascimento de um filho de cores claras e chilrear de passarinhos, como se tudo fosse felicidade, tornando quase impossível que uma mãe se sinta capaz de pedir ajuda quando os pensamentos mais negros lhe enchem a cabeça.
Como é que terá coragem de confessar, por exemplo, que tem medo...
Published 11/21/24
A experiência da Universidade de Stanford já tem décadas, mas continua a ser fascinante e divertida de ver: uma criança é deixada num gabinete sozinha com uma guloseima à frente e é-lhe dito que se conseguir ficar uns minutos sem a comer, o investigador vai recompensá-la com duas guloseimas. A...
Published 11/14/24