Trechos retirados de palestras e do livro “Happiness”, de Matthieu Ricard.
Matthieu Ricard é escritor, tradutor, fotografo e monge do Budismo Tibetano.
Filho do filósofo Jean-François Revel, Matthieu nasceu em Aix-les-Bains, em 1946, e cresceu em meio aos círculos intelectuais da França. Aos 21 anos, fez sua primeira viagem à Índia. Aos 26, decidiu abandonar a tese de doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur para se dedicar a uma vida de contemplação como monge budista. Então, passou a viver no Himalaia estudando com Kangyur Rinpoche e outros grandes mestres, se tornando o estudante mais próximo e assistente de Dilgo Khyentse Rinpoche até sua morte.
Matthieu Ricard foi um dos primeiros ocidentais a explorar em profundidade os tesouros espirituais do budismo dos Himalaias.
Em 2012, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, declararam que Matthieu Ricard era o homem mais feliz do mundo. O grupo de cientistas constatou que seu cérebro produzia um nível de ondas gama nunca antes relatado no campo da neurociência. O estudo revelou que, graças à meditação, Matthieu conquistou uma capacidade incrivelmente anormal de sentir felicidade e uma propensão reduzida para a negatividade
Em seu ensino, Matthieu Ricard enfatiza a importância da atenção plena e da meditação como ferramentas para cultivar a consciência e a presença em nossas vidas diárias. Ele ensina técnicas de meditação que ajudam a desenvolver maior clareza, foco e uma compreensão mais profunda sobre nossos pensamentos e emoções.
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“Uma pessoa possuída por um ódio feroz ou uma inveja obsessiva não pode, em sã consciência, ser considerada alguém que tem uma mente sadia, mesmo que não seja candidata a tratamentos psiquiátricos. Como essas emoções estão integradas à nossa vida cotidiana, a importância e a urgência de lidar com elas parecem não estar tão claras quanto deveriam. Como resultado, a ideia de treinar a mente não figura entre as preocupações que pressionam o homem moderno, como o trabalho, as atividades culturais, os exercícios físicos e o lazer.
O ensino dos valores humanos é em geral considerado uma incumbência da religião ou da família. A espiritualidade e a vida contemplativa são reduzidas, assim, a meros complementos vitamínicos da alma. Os conhecimentos filosóficos que adquirimos são quase sempre distantes da nossa prática, e cabe ao indivíduo escolher suas próprias regras da vida. Mas em nossa época, a pseudoliberdade de fazer tudo o que passa pela cabeça e a falta de referências deixam o indivíduo infeliz desamparado. As considerações abstratas em geral incompreensíveis da filosofia contemporânea, somadas ao ritmo febril da vida cotidiana e à supremacia da diversão e do entretenimento, deixam pouco lugar para a busca de uma fonte de inspiração autêntica quanto à direção que podemos dar à nossa vida”.
- Matthieu Ricard.
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