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Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. (1Ts 5.14 NVI)
A paciência é uma virtude. Também é um grande desafio!
Quando o apóstolo Paulo encerrou sua primeira carta aos tessalonicenses, ele o fez com uma explosão de princípios inestimáveis. Cada um é como uma pedra preciosa em um colar, uma verdade sábia para usar em torno de nosso pescoço enquanto traçamos nosso caminho pela vida (Pv 3.3). Destaca-se entre esses princípios o mandamento de ser paciente.
No grego, Paulo usa a palavra makrothumeo, um termo que literalmente significa “de coração comprido” e que as Escrituras geralmente usam para descrever o caráter de Deus (por exemplo, Rm 2.4; 2Tm 1.16; Tg 5.10). A paciência não tem pavio curto com aqueles que falham. Paulo nos manda ter esse tipo divino de paciência ao lidarmos com os insubmissos, os desanimados e os fracos. Encontrar cada um desses nos dá a oportunidade de viver uma paciência piedosa.
Como ganhamos esse tipo de paciência? Não vem naturalmente! Portanto, precisamos, primeiro, olhar para Deus. Temos um Deus que é “compassivo e bondoso; tardio em irar-se [makrothumeo] e rico em bondade” (Sl 103.8). Ele olha para nosso coração rebelde e ainda assim nos perdoa. Ele olha para nossos repetidos fracassos e, no entanto, não desiste de nós. Ele olha para nossas dúvidas e ansiedades e, não obstante, é gentil conosco. Somos chamados a espelhar essa paciência. E então precisamos, em segundo lugar, pedir ajuda a Deus. Essa paciência sobrenatural é algo que somente Deus, por seu Espírito, pode produzir em nossa vida. Paulo, por exemplo, orou para que os colossenses fossem “fortalecidos com todo o vigor, segundo o poder da sua glória, para que, com alegria, tenhais toda perseverança e paciência” (Cl 1.11 A21). Cada um de nós precisa de alguém para fazer essa oração em nosso favor, bem como precisamos orar por nós mesmos. Cada um de nós deveria estar fazendo o mesmo pelos outros, porque é uma oração que Deus está ansioso para responder. Quando o poder de Deus é liberado em nossa vida, podemos suportar quando sentimos vontade de desistir, e assim podemos estender a paciência quando sentimos vontade de perdê-la.
Como você responderá aos incômodos da vida cotidiana — enquanto espera na fila do drive-thru ou no sinal verde, quando o carro à sua frente não se mover? Como você responderá aos seus irmãos e irmãs insubmissos, desanimados ou fracos? Nessas situações e com essas pessoas, faça do seu lema simplesmente a paciência. As pessoas ao seu redor não ficarão particularmente impressionadas com seu conhecimento teológico, mas com certeza notarão sua impaciência, a qual comunica que você acha que seu tempo e interesses são mais importantes do que os delas. Porém, inversamente, elas notarão sua paciência, comunicando-lhes que você está valorizando os interesses e o bem-estar dos outros acima dos seus (Fp 2.3) — assim como seu Pai celestial faz.
Sem dúvida, você terá oportunidades hoje de mostrar paciência divina quando for tentado a demonstrar impaciência humana. Nesses momentos, reconheça a imensidão da paciência de Deus para com você, e certamente crescerá em sua paciência para com os outros.
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Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocional
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