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Se a memória não te falha, lembras-te de que em novembro de 2022, no ano passado, duas escolas secundárias e quatro faculdades da universidade de Lisboa foram ocupadas por estudantes pedindo o “fim aos combustíveis fósseis até 2030”. O diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Miguel Tamen, chamou até a polícia para retirar quatro alunas e alunos que protestavam de forma pacífica dentro das instalações. A pressão mediática foi tal que o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, acabou por receber uma delegação de alunos que pediam que assinasse a sua própria carta de demissão. A campanha “Fim ao Fóssil: Ocupa!” terminou com a promessa de voltar com mais força na primavera de 2023, agora.
Se tens visto notícias, sabes que as ocupas, como são chamadas, voltaram. Estas novas ações de ativismo têm como objetivo motivar e congregar pessoas em torno de uma mega ação direta a ter lugar no próximo 13 de maio de 2023: interromper o funcionamento da principal entrada de gás fóssil em Portugal – o Terminal de Gás Natural Liquefeito no Porto de Sines.Voltando uns anos atrás. Como vais perceber neste segundo episódio, 2019 foi o ano do tudo ou nada para a Australis Oil & Gas. Contratualmente, tinha de realizar os primeiros furos de prospecção nas duas áreas que o Estado Português lhe tinha concessionado: Batalha e Pombal.
À sua escala, e com os seus meios, várias organizações ambientalistas e populações locais lutavam contra esses intentos. Como vais ouvir – não te esqueças dos auscultadores ou auriculares – as palavras do, à época, presidente da Junta de Aljubarrota, José Severino Coelho, talvez tenham tido qualquer coisa de premonitório: “Hão-de furar mais tarde.”
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