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A Dinamarca conquistou neste domingo (27) o campeonato mundial ao derrotar a Noruega por 31-22 na final disputada em casa, na cidade de Hening. Festa para q vibrante torcida vermelha que lotou a Jyske Bank Arena. Afinal foi o primeiro título da competição para os dinamarqueses que co-organizaram o Mundial com a Alemanha. Este era o único troféu que faltava para a Dinamarca, já consagrada campeã olímpica e europeia. A França ficou em terceiro lugar depois de vencer a Alemanha por 26-25. O campeonato mostrou mais uma vez a superioridade dos europeus nesta modalidade.
O Mundial de handebol masculino termina neste domingo demonstrando mais uma vez a superioridade da Europa neste esporte. França, Alemanha, Dinamarca e Suécia terminaram como as quatro melhores equipes. Longe do pódio, a seleção brasileira de handebol masculino voltou para casa feliz por ter feito história ao terminar o Mundial de handebol deste ano em nono lugar, classificação jamais alcançada pela modalidade.
O desempenho não apenas superou as expectativas como compensou a garra e determinação dos jogadores e da equipe técnica.
Até a participação deste ano, a melhor posição alcançada pelo handebol masculino na competição tinha sido o 16° lugar. Com dificuldades na preparação devido aos cortes de patrocínio, a seleção treinada por Washington Nunes superou as barreiras e do começo ao fim.
O início da competição foi determinante. Apesar da derrota de 24 a 22 para os franceses, que defendiam o título, o resultado apertado demonstrou que a equipe tinha potencial.
“O jogo mais emblemático para nós foi contra a França. Mostramos um equilíbrio e jogamos de maneira consistente. Deu bastante perspectiva para a equipe. Tivemos convicção que poderíamos ir bem”, afirma o treinador Washington Nunes à RFI.
A sequência foi mais difícil com o time perdido em quadra contra os alemães, anfitriões do Mundial que foi disputado também em parte na Dinamarca. Com apenas duas vagas em disputa, o Brasil só poderia vencer dali para frente e foi o que aconteceu, com vitórias sobre a Sérvia (24/22) , Rússia (25/23) e Coreia (35/26).
“A primeira vitória contra a Sérvia foi muito positiva, contra a Rússia foi sensacional porque era um adversário muito duro e contra a Coreia era o momento de confirmar a classificação pela primeira vez na história. Foram os jogos mais emblemáticos”, destaca.
Depois de dois anos de muitas dificuldades de treinamento, Washington credita a participação histórica à fase final de preparação, entre dezembro e o dia 11 de janeiro, na estreia na competição. “Foi um trabalho muito intenso e linear, que culminou numa maturidade durante a disputa dos jogos”, avaliou.
Na segunda fase, que foi inédita para a seleção, o Brasil surpreendeu uma das melhores equipes europeias e com grande tradição na modalidade, a Croácia. A vitória por 29 a 26, com Haniel Langaro escolhido melhor em quadra, foi comemorada até as lágrimas, como um verdadeiro feito histórico. “O jogo contra a Croácia talvez tenha sido o melhor de muitos anos. Conseguimos neutralizar as ações de uma equipe muito competitiva e jogamos muito bem no ataque”, conta.
O jogo contra a Islândia, que selou a participação da equipe no Mundial, também ficará na memória por mais uma vitória contra uma equipe europeia. “Foi a quinta vitória de oito jogos e a que nos garantiu o nono lugar. A equipe estava muito concentrada”, lembra.
Apesar da grande campanha no Mundial de Handebol, o treinador da seleção brasileira não tem muitas ilusões sobre a atração de novos patrocinadores. Ela lembra que a equipe feminina, campeã mundial em 2013, não usufruiu do prestígio com o título.
“Essa vitória nos coloca em outro patamar, mas não altera em nada devido ao contexto em que o país vive. A sel
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