Os casos de HIV que pararam o pornô brasileiro
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Em agosto de 2011, a indústria de filmes eróticos dos Estados Unidos parou completamente depois que um dos seus artistas recebeu um diagnóstico positivo de HIV. A interrupção das filmagens foi acompanhada por todas as grandes produtoras do setor, então preocupadas com a repercussão do caso —mas, meses depois, tudo voltou ao normal. Ainda hoje, a prática nos Estados Unidos é que os atores façam testes de HIV todo mês, mas não existe obrigatoriedade do uso de preservativos. No Brasil, pequenas e médicas produtoras também são avessas ao uso de camisinha, e enfrentam agora uma paralisação da indústria pornográfica brasileira após três atrizes pornô apresentarem testes de HIV positivos em São Paulo, principal polo erótico no país. O Expresso Ilustrada dessa semana debate o assunto com o jornalista Ricardo Feltrin, que revelou os casos de infecção em reportagem na Folha​. Ele conta como a indústria pornográfica funciona e os bastidores dessa matéria. Participa também do episódio o infectologista e colunista do jornal Esper Kallás, que escreveu sobre o assunto e explica no podcast que a camisinha não é o único método de prevenção tanto da HIV quanto de outras infecções sexualmente transmissíveis. Ele também comenta como o debate sobre essas infecções avançou nos últimos anos.​ "As pessoas que vão filmar as cenas ou ter relações sexuais precisam ser avaliadas por profissionais que estão habituados a avaliar a vulnerabilidade de transmissão não só da HIV, mas também de outras infecções sexualmente transmissíveis", diz o infectologista no programa. Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som desta semana é de Natália Silva, e a apresentação e roteiro são de Marina Lourenço e Carolina Moraes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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