A sexta temporada do Finitude começa com um mergulho num dos serviços mais antigos de cuidados paliativos no Brasil - justamente num momento em que esta abordagem está sendo tão mal interpretada nas páginas dos jornais e na CPI da Covid, em Brasília. É num palacete. Os jardins frontais recepcionam o visitante, que já encontra os portões abertos. Do lado de dentro, uma sala espaçosa, com lareira e uma escadaria toda em mármore de Carrara, assim como o piso. No andar de cima, quatro quartos e varandas. Trata-se de uma hospedaria. Os hóspedes são pessoas em situações delicadas: eles estão sob cuidados paliativos. Uma equipe de saúde multidisciplinar - que inclui uma gata - está à disposição para cuidar de todos ali até o último suspiro. Mas nada do que a gente possa descrever aqui te dará a real dimensão do que acontece por lá. A gente recomenda que você ouça com fone. Boa escuta!