Toda vez em que você passar por uma consulta com um médico ou receber cuidados de um enfermeiro, entre outros profissionais da saúde, saiba: eles só estão ali aptos a realizar procedimentos em você porque antes treinaram. Treinaram num corpo de um ser humano morto. E ainda não inventaram nenhum material substituto para este preparo nas faculdades. O ensino e a pesquisa dependem dessas doações para seguir - mas é o tipo da decisão que poucas pessoas tomam. A maioria, sequer já pensou a respeito. Mas isso diz respeito a todos nós. Por isso, o Finitude foi visitar o departamento de morfologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e entender como funcionam essas doações, pelo que os corpos passam nas instituições, como são usados, quais garantias o doador tem e como os profissionais lidam com isso.