EP 150 | CIÊNCIA: a neurociência do amor
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O amor não é apenas química, nem pode resumir-se a sinapses e neurotransmissores. Já se conhece, em parte, o que acontece no cérebro quando nos apaixonamos ou quando deixamos de ser amados. Sabe-se, por exemplo, que nascemos programados para amar, mas não para ser agressivos ou odiar. Também já se descobriu como o cérebro reage a pessoas que nos causam aversão.  Mas o que acontece cerebralmente quando o amor acaba? Ou quando se ama mais do que uma pessoa ao mesmo tempo (poliamor)? E quando existem aplicações de encontros que permitem escolher entre muitos candidatos/as? A temporada quatro do [IN]Pertinente Ciência promete bons episódios. E este é prova de um excelente arranque da nova dupla que traz a neurociência para o podcast: o ator e radialista Rui Maria Pêgo e a cientista Luísa Lopes. Estará o amor em vias de extinção? Apenas ouvindo, saberá.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Porque Amamos - a Natureza e a Química do Amor Romântico, Helen Fisher, Relógio D’Água: uma obra que fala sobre os aspetos neurobiológicos e evolutivos do amor humano, conforme explorado pela antropóloga e bióloga Helen Fisher. A autora examina como o cérebro humano responde ao amor e à atração, destacando os sistemas neuroquímicos e as áreas cerebrais envolvidas. This is your brain on sex, Kat Suckel, Simon & Schuster: um mergulho nas complexidades neurocientíficas por detrás da sexualidade humana. Sukel descreve as experiências científicas que permitem observar como o cérebro responde ao desejo, ao amor e à intimidade, destacando as conexões entre neuroquímica, comportamento sexual e relacionamentos.  Enamoramento e Amor, Francesco Alberoni, 11x17: uma análise de como o enamoramento surge e se desenvolve, examinando os estágios iniciais da paixão, as dinâmicas de relacionamento e os desafios enfrentados pelos casais. Utilizando uma abordagem sociológica e psicológica, o autor oferece análises perspicazes sobre a natureza humana e os padrões comportamentais que caracterizam o amor.  The One: esta série da Netflix explora o potencial futuro da tecnologia e do amor. Ambientada num mundo onde um teste de DNA pode identificar a alma gémea de uma pessoa, a série segue Rebecca, fundadora da empresa de namoro genético «The One», enquanto esta enfrenta dilemas éticos e pessoais relacionados com a sua invenção revolucionária.  BIOS RUI MARIA PÊGO  Tem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School. LUÍSA LOPES  Neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
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