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“Havia pouca historiadoras. Quanto à minha experiência pessoal, a primeira vez que fui ao arquivo, fui recebida pelo Vice-Diretor e ele ficou tão surpreso porque foi a primeira vez que uma mulher foi fazer pesquisa sozinha, por conta própria, que ele me obrigou a enviar uma nota de autorização ao Ministro da Instrução Pública ... ”
Estas palavras pertencem à historiadora argentina Beatriz Bosch, em entrevista concedida por Teresa Suarez em 2007, e delineiam uma das muitas experiências que teve que viver em sua longa e prolífica vida, que apresentamos no programa de hoje. Pesquisadora, professora, firme, independente e autodidata, seu amor pela história e seu compromisso com os objetos de estudo são algumas das qualidades que podem definir um profissional de tamanha relevância para sua região, bem como para seu país.
Agradecemos especialmente a participação de Lorenzo Del Valle, que colaborou com sua voz e tradução dos textos para o guarani.
Bibliografía:
BOSCH, Beatriz, entrevista por Teresa Suarez. Clío & Asociados: La Historia Enseñada, N° 11, Universidad del Litoral.
Recurso web:
El diario, Beatriz Bosch: el pasado en buenas manos, revisado el 25/11/21, https://www.eldiario.com.ar/89319-beatriz-bosch-el-pasado-en-buenas-manos/
“Eran muy pocas las historiadoras. Con respecto a mi experiencia personal, la primera vez que fui al archivo, me recibió el Vicedirector y tan asombrado estaba porque era la primera vez que iba una mujer a investigar sola, por su cuenta, que me obligó a que dirigiera una nota de autorización al...
Published 12/13/21
"There were very few women historians. As for my personal experience, the first time I went to the archive, I was met by the Vice-Director and he was so astonished because it was the first time a woman went to do research alone, on her own, that he forced me to send a note of authorization to the...
Published 12/13/21