Aprendendo a orar com o Apóstolo Paulo. Existe uma dimensão possível apenas através da oração, escute essa história. Em uma galeria de arte em Londres, há um andar inteiro dedicado às pinturas renascentistas italianas, nele há uma pintura, a Virgem e o Filho, de Lippi, um artista italiano do século XV. Um dia um crítico de arte muito famoso foi ver a pintura, ele é Robert Cumming, professor de História da Arte na Universidade de Boston. Ele parou em frente daquela pintura para examiná-la, e embora reconhecesse a habilidade do artista, algo não parecia certo. As pinceladas eram ótimas, as cores muito bonitas, mas ao observar a pintura por algum tempo, ele ainda se perguntava o que estaria faltando. Então lhe ocorreu uma ideia, e se ela não tivesse sido feita para ser pendurada numa galeria? E se a pintura fosse pendurada em um lugar de oração? E se fosse, as pessoas não estariam em pé, mas ajoelhadas, então este crítico de arte, sem hesitar, fez algo que nunca tinha feito antes, ajoelhou-se na frente da pintura, ali mesmo na galeria pública, e ao olhar para cima, tudo mudou. Tudo estava perfeito, na proporção correta. Ele entendeu então que aquela pintura não era para ser vista em pé. Aquela pintura havia sido encomendada para ser vista através dos olhos da adoração, em postura de oração, de joelhos dobrados. Tudo ficou claro, porque ele mudou sua a sua perspectiva. Agora, se olhamos para o mundo naquela primeira postura, em pé, com sabedoria humana, facilmente ficaremos confusos, amedrontados ou críticos. Precisamos olhar para o que está acontecendo no mundo e na igreja, ajoelhados em oração e adoração, quando mudamos o jeito de olhar, passamos a ver as coisas de um jeito novo. Com o mesmo ângulo de visão daquele que fez todas as coisas, do próprio Senhor Jesus Cristo.