Fechamento de Mercado - 16 Set. 24
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16/09: Bolsa +0,17%, Dólar R$ 5,51, CMIN +4% e EMBRAER -5%
O Ibovespa subiu bem pouco hoje, 0,14%, para 135.104 pontos, com volume fraco de R$ 16 bilhões, R$ 4 bilhões abaixo da média de R$ 20 bilhões das segundas.
Por que a Bolsa performou assim?
1º. A bolsa abriu em alta e foi até 135,6 mil, às 10h40, para depois começar a recuar até 134,9 mil, às 16h45, para depois recuperar um pouco e fechar a 135.104 pontos. O volume de R$ 16 bi foi desanimador, mas compreensível já que investidores temem as reações em relação a Super Quarta quando o Fed reduzirá os juros em -0,25% para 5,25% a.a. e o COPOM/Banco Central aumentará em +0,25% os juros da Selic para 10,75% a.a. Isso porque em ambos os países pode ter questionamentos quanto a baixa intensidade da mudança de juros. Isso seria mais relacionado as bolsas porque o mercado de câmbio parece acreditar que o dólar se enfraquecerá e aqui, no Brasil, o recuo para R$ 5,51 hoje já mostrou isso.
2º. Na B3, foi um dia de volume fraco com nenhuma ação negociando R$ 1 bilhão e Petrobras salvando o Ibovespa Da queda pór ter fechado com 1,4% de alta, enquanto Vale ficou estável e bancos mistos com Itaú -0,10%, Bradesco -0,70% e BB +0,53%. Ações de exportadoras – como Embraer -5%, Suzano -2% e PRIO -1,4% - caíram com o recuo do dólar frente ao real.
3º. O preço do petróleo subiu 1,20%, fechando a US$ 72,9 de US$ 72,1, sexta, dentro do limite da volatilidade diária de -/+2%, diante das preocupações agravadas sobre os impactos do furacão Francine no Golfo do México, onde quase um quinto da produção de petróleo bruto e 28% da produção de gás natural permanecem offline após o furacão.
4º. O preço do minério de ferro ficou estável em US$ 97,7 por tonelada, dentro da volatilidade diária de -/+2%, e sem novidades.
5º. As bolsas americanas tiveram comportamento misto, -0,52% o Nasdaq e +0,55% Dow Jones. Porém, o volume negociado nas bolsas americanas foi fraco em função das incertezas quanto ao corte de juros do Fed, na quarta-feira, onde espera-se -0,25%, para 5,25%, e a reação de investidores de ações ao corte. Mesmo assim, ficou claro que investidores consideram as ações do Dow Jones – bancos, seguradoras, varejo e indústrias – devem ser mais beneficiadas do novo ciclo de baixa de juros do que as ações de cias. de tecnologia que foram a maioria do índice da Nasdaq.
6º. O dólar à vista ficou recuou 6 centavos, -1%, para R$ 3,51 de R$ 5,57, sexta, seguindo o comportamento no exterior da moeda norte-americana que caiu -0,45% frente moedas fortes.
7º. Nos EUA, os juros dos títulos de 10-anos caíram um pouco para 3,62% de 3,66% a.a. conforme se aproxima o primeiro corte de juros pelo Fed, na quarta-feira, dia 18, depois de um ano e meio de ciclo de alta de juros. No Brasil, as taxas de juros dos títulos do Tesouro do Brasil caíram um pouco, seguindo as taxas americanas, com o Prefixado 2031 atingindo 12,08% de 12,04% a.a., ontem. Porém, essas taxas continuam muito altas e deveriam ter cedido mais porque o dólar recuou bem.
8º. O saldo de investimentos estrangeiros no mercado secundário da Bovespa, de ações já em circulação, ficou negativo em R$ 336 milhões na quinta-feira, 12 de setembro, conforme dados da B3. No mês de setembro, o saldo acumulado pelos estrangeiros está negativo em R$ 2,5 bilhões. No ano, os estrangeiros tiraram da Bovespa R$ 24 bilhões.
Os estrangeiros respondem por 56,10% do volume negociado em setembro e por 54,70% do volume no ano. O volume médio diário negociado na Bovespa está menor este mês, com R$ 19,0 bilhões trocando de mãos por dia, ante R$ 27,1 bilhões em agosto e R$ 23,6 bilhões na média do ano