Quer melhorar a performance da sua carteira e minimizar os riscos? Preencha o formulário para participar da pré consultoria com o meu time de especialistas e conhecer a estratégia de maior sucesso da Levante: https://app.pipefy.com/public/form/JylJv372 19/09: Bolsa -0,47%, Dólar R$ 5,43, MARFRIG +4% e BRAVA -9% O Ibovespa oscilou bastante entre o positivo e negativo e acabou recuando -0,47%, para 133.123 pontos, com volume regular de R$ 22 bilhões, R$ 3 bilhões abaixo da média de R$ 25 bilhões das quintas, em função da incerteza em relação a direção da bolsa hoje. Por que a Bolsa performou assim? 1º. A bolsa abriu em alta, acompanhando o mercado americano, e foi até 134,7 mil, às 10h25, para depois ir cedendo e negativar às 11h25, e a partir daí ficar oscilando entre positivo e negativo até rumar aos 133.123 mil no fechamento. Apesar do corte de juros de -0,50% nos EUA e bolsas americanas em forte alta, 1,20% a 2,5%, e dólar caindo -0,70% no Brasil o Ibovespa não subiu porque os juros longos subiram bem com o Prefixado 2031 indo de 11,99% para 12,22% a.a. e o Tesouro IPCA+ de 6,25% para 6,34% a.a. A alta dos juros longos veio do entendimento de parte do mercado de que o risco fiscal vai continuar a pesar mais nos juros longos do que a inflação um pouco menor no curto prazo. 2º. Na B3, apenas 4 ações subiram entre as 15 mais negociadas: Petrobras (petróleo subiu 1,5%), Vale (minério subiu 3%), PRIO (petróleo +1,5%) e Itaúsa. Já 11 ações caíram com destaques para bancos (Itaú -0,30%, Bradesco -1,4% e BB -1,2%), Hapvida (-4%) e Brava (3R + Enauta) com -9% porque anunciou a extensão da parada do campo de Papa Terra, 35% da produção de empresa, até início de dezembro. 3º. O preço do petróleo subiu -1%, fechando a US$ 74,8 de US$ 72,9, ontem, dentro do limite da volatilidade diária de -/+2%, seguindo a alta das ações americanas mais projeção do Citibank de que haverá atraso em cortes de produção de petróleo deve sustentar os preços da commodity em torno de US$ 75. 4º. O preço do minério de ferro subiu 3% para US$ 98 de US$ 95 por tonelada, ontem, acima da volatilidade diária de -/+2%, com rumores de novas medidas de incentivo ao mercado imobiliário chinês. 5º. As bolsas americanas fecharam em alta, 2,5% o Nasdaq e 1,25% Dow Jones, com investidores comprando mais em função do início mais forte de corte de juros pelo Fed nos EUA que deve ajudar a economia do país a desacelerar menos. 6º. O dólar à vista ficou recuou mais 3 centavos, para R$ 3,43 de R$ 5,46, ontem, com a alta dos juros no Brasil e queda nos EUA que deve atrair investidores americanos a virem aproveitar o maior diferencial de juros, 10,75% versus 4,85%, 5,90% a.a.. 7º. Nos EUA, os juros dos títulos de 10-anos subiram um pouco para 3,72% de 3,70% a.a. um dia depois da decisão do Fed de cortar os juros em -0,50%. Esse movimento me pareceu contraditório e pode ter sido devido à realização de lucros. No Brasil, as taxas de juros dos títulos do Tesouro do Brasil subiram exageradamente, com o Prefixado 2031 fechando a 12,22% de 11,99% a.a., ontem. Assim e inesperadamente, o mercado de juros esqueceu a queda do dólar e o maior diferencial de juros entre EUA e Brasil e voltou a se preocupar com o risco fiscal. 8º. O saldo de investimentos estrangeiros no mercado secundário da Bovespa, de ações já em circulação, ficou positivo em R$ 328 milhões na terça-feira, 17 de setembro, conforme dados da B3. No mês de setembro, o saldo acumulado pelos estrangeiros está negativo em R$ 1,4 bilhão. No ano, os estrangeiros tiraram da Bovespa R$ 22,8 bilhões. Os estrangeiros respondem por 56,10% do volume negociado em setembro e por 54,70% do volume no ano. O volume médio diário negociado na Bovespa está menor este mês, com R$ 19,0 bilhões trocando de mãos por dia, ante R$ 27,1 bilhões em agosto e R$ 23,6 bilhões na média do ano.