O ano é 2022 e para muitos, no exterior, o Brasil ainda é o país da caipirinha, do futebol e das mulheres quentes. Os estereótipos preconceituosos e sexistas com as mulheres principalmente, infelizmente, ainda estão muito presentes no discurso e no imaginário de pessoas estrangeiras. É frustrante saber que violências como assédio pela sexualização de nossos corpos nos perseguem, onde quer que estejamos. E é grave pensarmos em como isso, muitas vezes, acaba resultando em outros tipos de violência. De acordo com uma matéria publicada no site do jornal O Globo em novembro do ano passado, quatro em cada cinco mulheres sofreram algum episódio de violência doméstica em Londres. De janeiro de 2019 a novembro de 2020, foram relatados 213 episódios de violência doméstica e tráfico de seres humanos com vítimas brasileiras no exterior, segundo dados do Itamaraty. É pesado ouvir e pensar sobre isso né ouvinta? Mas é preciso falar para que, cada vez mais, sejamos mais respeitadas aqui, no nosso país e em qualquer lugar do mundo. Então chega mais aqui na nossa roda, se acomode confortavelmente e vem comigo conversar sobre a sexualização da mulher brasileira no exterior. Convidada: Lilian Moreira (@femigrantesbr.pod) Apresentação e Produção: Sofia Menegon Roteiro: Letícia Silva Edição: Thais Ramos