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Esta 12a. temporada vai ser 100% dedicada aos relacionamentos. Se tem uma coisa que aprendemos com a pandemia, foi a consciência da necessidade do outro. Não vivemos sozinhas. Precisamos do outro. Mas nem sempre é fácil e nem sempre sabemos o que fazer. Especialmente em casos de violência doméstica, quando a mulher é agredida pela pessoa que deveria amá-la e protegê-la. Nesta entrevista , a jovem delegada Olivia dos Santos Fonseca, 38, adjunta na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Piracicaba, interior de São Paulo, põe luz sobre a violência doméstica:
Há um ciclo da violência que se repete: começa com abusos discretos e corriqueiros (criticas veladas, por exemplo); então, o agressor vai elevando a tensão, quando aquelas micros-agressões que pareciam inofensivas se transformam em violência física. Nesse auge, muitas mulheres de calam e outras procuram a DDM. "Quando chega aqui, a mulher já sofre diversos tipos de violência", diz Olivia.
A violência doméstica não é só física, quando vira caso de delegacia, é também psicológica, financeira, patrimonial, entre outras
Quando acontece a violência, ela costuma ser extrema: "Ele não dá um tiro, dá 10; não dá uma facada, dá muitas".
A medida protetiva de urgência, aquela que mantém o criminoso longe, funciona. "Ela salva mais de 90% das mulheres". Só em Piracicaba, foram emitidos cerca de 500 medidas protetivas em 2022.
Por fim, um conselho da delegada: jamais dependa de homem qualquer. "A mulher precisa do homem assim como o peixe da bicicleta; trabalhe, se sustente, tenha o seu dinheiro".
Muito importante: para Olivia, as DDMs não são o lugar de acolhimento das mulheres, não é o papel desses espaços. Para o acolhimento, diz ela, o Estado precisa criar uma rede de proteção multidisciplinar. Um bom exemplo? A Casa da Mulher Brasileira. Se precisar, procure no Google.
Para nós, mulheres com mais de 50, Olivia ressalta que ainda temos dificuldades de procurar ajuda e mesmo de denunciar. As mais jovens, que conhecem mais os seus direitos, são as que mais procuram a DDM.
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