Description
O que aprendemos com Nietzsche? Brotamos na existência como quem acorda numa mesa de jogo. Um jogo sobre o qual nada sabemos. Não sabemos as regras, não sabemos os objetivos, não sabemos como se joga. A cada rodada as cartas são embaralhadas e recebemos uma mão. Com ela, a cada vez, vamos tentando jogar da melhor maneira possível. Às vezes, achamos que ganhamos, às vezes achamos que perdemos. Mas ainda não entendemos muito bem como funciona. Aos poucos vamos sacando alguma coisa. O problema é que enquanto tentamos entender alguma coisa a sociedade vai nos passando um monte de informações falsas sobre o jogo: nos dizem que o comportamento humano é regido pela razão e pela consciência, que somos seres especiais na ordem do universo, que há um Deus-pai que nos protege, vigia, castiga e recompensa, que há vários sentidos sobrenaturais para o mundo e para a vida, que existe um Bem e uma Moral que todos estão tentando seguir para que tudo funcione bem, que o objetivo do jogo é encontrar a Felicidade e o Sucesso Absolutos de tais e tais maneiras... Quando temos o privilégio de entrar em contato com o pensamento de um Nietzsche, um Schopenhauer, um Freud, parece que finalmente compreendemos as regras caóticas do jogo da existência. Finalmente entendemos que a maioria dos valores, objetivos e ideais que nos passaram eram simplesmente falsos... É como recomeçar o jogo com uma grande vantagem. No episódio de hoje Diogo e Emanoel explicam um pouco desse processo.
---
Send in a voice message: https://anchor.fm/oficinadefilosofia/message
Gula. Inveja. Luxúria. Avareza. Ira. Preguiça. Vaidade. Os 7 pecados capitais. Mas, por que pecados? Neste episódio Diogo Bogéa e Emanoel Taboas nos contam um pouco sobre a instituição que nos convenceu que somos doentes e nos torturou com o veneno da culpa, para então nos vender a cura. O que o...
Published 05/17/22
E esse "medo de ter medo de ter medo"? Não faz mesmo da sua força confusão? Quais são seus maiores medos? Será o medo um poderoso motor da vida humana? Quantas coisas não fazemos - ou deixamos de fazer - por medo? E não é só na vida pessoal. Que seria da vida social e das instituições políticas...
Published 04/29/22