Description
Somos socializadas para maternar. Desde a infância, enquanto meninos ganham carrinhos e jogos, ganhamos bonecas, aprendemos a tratá-las como filhas e reproduzir o cuidado materno, ou aquilo que a sociedade entende com o trabalho materno. Nesse sentido, quando debate-se aborto, inúmeros discursos essencialistas que enxergam na mulher uma predisposição à maternidade surgem, além de, claro perspectivas falaciosas que se negam à levar em consideração a autonomia das mulheres e o direitos de decidir sobre o próprio corpo e a própria vida. É pensando nisso que hoje decidi conversar com vocês sobre gravidez e aborto a partir de um filme que vi recentemente chamado Ninjababy.
Indicações:
Filme Ninjababy
Livro Without Apology, de Jenny Brown
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Hoje o episódio é curto, mas tem um recado importante sobre a pausa que será dada nas próximas semanas.
Obrigada pela escuta sempre ativa e pela companhia!
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Published 09/12/24
Não é novidade que quando falamos de mulheres na política, tende-se a não racializar os dados, ignorando o caráter racial presente e o fato de que mulheres negras seguem extremamente sub representadas em espaços de poder e tomada de decisão.
Na eleição de 2022, 91 mulheres foram eleitas ao...
Published 08/01/24