Vítor Jorge era um homem perfeitamente comum - 38 anos, bancário, pai, marido, um homem vulgar em todos os aspectos. Este é o caso que nos mostra que ninguém é o que parece. Em Março de 1987 Vítor foi tomado pelos pensamentos e emoções que há muito guardava apenas para si. De forma planeada ao detalhe e completamente brutal ceifou sete vidas na Praia do Osso da Baleia, na Marinha Grande. Entre as mortes a sua mulher e uma das filhas. Para trás deixou o filho para que pudesse perpetuar a...

Luís Xavier tinha uma existência perturbada com os pais, na sua casa no Pinhal Novo. Vivia diagnosticado com esquizofrenia há anos, mas também há anos deixara de tomar a medicação necessária para manter uma vida equilibrada. Poderia estar a definhar há meses sem que ninguém reparasse. Albertina Xavier, a mãe com 86 anos, prepara uma lanche para o filho de 39, mas mal sabia ela que ao amassar o pão para que coubesse na torradeira estaria, ao olhos de Luís, a cometer um pecado...

Diana Fialho teve uma infância turbulenta, cresceu a saltar de casa em casa, sem ter uma família fixa, até ser adotada por Amélia Fialho. Amélia foi uma mãe para Diana, sem qualquer questão. Isso impediu a Diana de a manipular, maltratar e eventualmente matar? Não. Aos 23 anos, Diana matou a sua mãe. Planificou tudo, escondeu as provas que conseguiu e procurou mostrar-se inocente antes sequer do cadáver ser encontrado. Manipulou o seu marido Iuri para a ajudar. O corpo de Amélia foi...

Caso aparentemente clássico - uma morte por ganância - mas com um twist. Aqui não havia direito a herança por parte das criminosas, por isso tiveram de mudar o esquema. Diogo Gonçalves perdera a mãe num acidente. Com a morte recebera uma quantia avultada de dinheiro que infelizmente atraiu a pior das atenções. Maria e Mariana eram duas jovens aparentemente normais, integradas na sociedade e sem qualquer antecedente criminoso, mas de alguma forma o corpo de Diogo foi encontrado por diversas...

Um bom casamento, família e profissão - tudo o que um homem podia querer. Mas isto não bastou a Vicente Urbino de Freitas - o médico matador. Este caso relembra o livro (na altura contemporâneo) de Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Vicente era o médico que tinha tudo mas que se relevou um monstro. Cinco vítimas, todas família. E porquê? Porque Vicente, apesar de ter uma carreira brilhante, reputação de homem bom e uma mulher dedicada, precisava de mais. Este homem vaidoso quis uma herança que não podia...

Este episódio é diferente - felizmente não resultou em nenhuma morte. Não deixa no entanto de ser cruel, estranho e digno de menção. Filipe, tomado de uma repentina psicose, convence-se de que a namorada de sete anos não só o está a trair, como faz parte de um culto religioso que quer o seu mal. Sob a influência do delírio, decide raptá-la. Torturou a namorada por dois dias, não a matando por pouco. Ela poderá já ter recuperado da violência física a que foi submetida, mas certamente não...

Um pacto suicida que correu mal ou um assassinato para procurar liberdade? Ela diz ter feito tudo para o tirar da depressão mas acabou por cair também. As provas mostram que não foi o dióxido de carbono que o matou, mas sim o monóxido de carbono criado pelo fogo posto em dois pontos da cama.

Renato Seabra, num estado mental que deu azo a grandes trocas de argumentos no julgamento que se seguiu, terminou com a vida do colunista social e seu namorado. No quarto 3416, 34º andar do Hotel Intercontinental, o cenário era de filme de horror, chegando Renato ao cúmulo de mutilar Castro com um saca rolhas - cortando-lhe uma orelha, o escroto e os testículos.

Francisco Mattos Lobo era um jovem erudito, bem parecido e com tudo para ter uma vida brilhante após o seminário. Na sua vida havia apenas um problema… o seu ciúme incontrolável. Numa noite quente de 1840, tomado de uma raiva sem fim e certo de que a sua tia e parceira Adelaide Kierot o traía com outros homens, explodiu. Matou toda a família, incluindo o cão. O que não esperava era que tivesse havido testemunhas…

Em 2008, passou das palavras aos actos e tirou a vida a Maria, sua mãe. Para ocultar o cadáver, cortou-o aos pedaços. Que se passará na cabeça de quem mata a própria mãe…? Quando a GNR visitou Abel em Junho de 2009 para saber do paradeiro de Maria, ele tinha 3 palavras para eles: “Está na arca.”

Em 2017, Rafaela, uma jovem comum, sem qualquer problema social ou antecedente criminal, engravidou. Escondeu a gravidez de todos, mesmo da inseparável irmã gémea, Inês. A 9 de Abril de 2018 Rafaela deu à luz uma menina saudável. Com a ajuda da sua irmã Inês matou a criança quase imediatamente após o parto. A menina seria postumamente chamada Maria. O que leva alguém a cometer um crime tão vil? Como se defenderam Rafaela e Inês, agora condenadas a 18 e 15 anos de prisão, respectivamente?

Em Mata Leoa descobrimos o caso horrendo do homem que matou e violou uma freira com mais de 60 anos, depois desta o ter ajudado na vida.

Psicopatas Portugueses: desce à galeria de horrores da mente dos assassinos portugueses na voz de Joana Amaral Dias. Ouve o primeiro episódio já esta sexta-feira 27 de Março.

No novo podcast da BRUÁ, a voz de Joana Amaral Dias, psicóloga clínica (e mulher de 7 ofícios), guia-nos pela mente dos assassinos mais chocantes do país dos brandos costumes.