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Então, Boaz disse aos anciãos e a todo o povo: Sois, hoje, testemunhas de que comprei da mão de Noemi tudo o que pertencia a Elimeleque, a Quiliom e a Malom; e também tomo por mulher Rute, a moabita, que foi esposa de Malom. (Rt 4.9-10)
A pergunta que devemos nos fazer todos os dias quando confrontados com várias circunstâncias é: “Qual é a coisa certa a fazer?”
Foi isso que Boaz considerou quando decidiu ir ao portão da cidade. Ele queria se casar com Rute e sustentá-la e protegê-la como seu parente resgatador. Mas ele sabia que havia um parente mais próximo de Rute do que ele, que poderia escolher assumir esse papel. Boaz era um homem íntegro, incapaz de simplesmente se permitir sair correndo em uma grande onda de emoção quando Rute o pediu em casamento na eira. Sua visão estava claramente definida em ganhar Rute de forma legítima.
Boaz priorizou fazer a coisa certa em vez de priorizar sua reputação. Ele foi para o lugar mais público — o portão da cidade — a fim de buscar um casamento com uma estrangeira, o que potencialmente poderia ter prejudicado sua reputação e legado. O parente mais próximo não estava disposto a correr esse risco (Rt 4.6). Este homem nem sequer recebe um nome na Escritura. Eis uma lição para nós: não devemos nos esforçar para fazer e salvaguardar um nome para nós mesmos. Deixemos outra pessoa fazer um nome para nós e nos elogiar. Devemos simplesmente nos esforçar para fazer o que é certo.
As palavras de Boaz revelam que uma de suas motivações era “preservar o nome do falecido na sua herança” (Rt 4.10 A21) — preservar o nome de Elimeleque, o falecido marido de Noemi, continuando sua família. Isso é altruísmo. Isso é impressionante. Se Boaz tivesse se preocupado apenas consigo mesmo e com seus desejos, ele poderia ter levado Rute embora como esposa. Em vez disso, cumpriu sua responsabilidade e assumiu publicamente a situação. Na época, a passagem do título de parente resgatador era costumeiramente selada com a troca pública de uma sandália (v. 7). Essa troca simbolizava algo maior — a saber, o compromisso, o amor e o sacrifício pessoal de Boaz por Rute. Da mesma forma, a cruz está à vista do público, e lá vemos o compromisso, o amor e o sacrifício de Cristo em nosso favor. Custou financeiramente a Boaz casar-se com Rute. Custou a Cristo sua própria vida nos redimir e nos tornar sua amada noiva.
Ambos os sacrifícios — de Boaz e de Cristo — ganharam grandes recompensas e legados, proporcionando um futuro e uma esperança: um para uma jovem moabita e sua sogra; o outro para toda a humanidade. A busca de Boaz pela retidão resultou em um casamento que desempenhou um papel fundamental em toda a história, continuando uma linhagem que enfim levou ao nascimento de nosso Salvador (Mt 1.5). E, por causa do sacrifício de Cristo, agora esperamos o dia quando permaneceremos na glória, veremos seu rosto e louvaremos seu nome para sempre. Nosso Noivo veio e legitimamente nos conquistou a um grande custo para si mesmo. Imagine a alegria de Rute quando soube que Boaz havia dado sua sandália e confirmado que se casaria com ela. Uma alegria semelhante deve ser nossa ao olharmos para a cruz e sabermos que somos de Cristo. E o exemplo de Boaz deve ser nosso ao olharmos para as decisões e dificuldades do nosso dia e aprendermos simplesmente a perguntar: “Qual é a coisa certa a fazer?”
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