Quando falamos do ambiente acadêmico, há, comumente, uma certa idealização desse espaço. Ora, o local que é popularmente chamado de "berço do conhecimento" deveria ser livre de preconceitos de raça, classe e gênero, não? Talvez isso fosse o mais lógico, mas não condiz com a realidade. Estando a academia inserida em um mundo estruturalmente patriarcal, ela não está livre de reproduzir machismo, seja nos detalhes, como aquele professor que sempre delega às pesquisadoras as funções de fazer café ou escrever atas, ou mesmo em casos mais explícitos, entre eles a disparidade salarial entre homens e mulheres na área. Para falar sobre esse tema emergente e, por vezes, tão invisibilizado, eu conversei com Carolina Pavese, doutora e professora de Relações Internacionais. Indicações literárias da Carol: Making Motherhood Work: How Women Manage Careers and Caregiving, Caitlyn Collins Think Big: Take Small Steps and Build the Future You Want, Dra Grace Lordan Siga-nos nos instagram! @carolpavese1 @manoelaveras