Tássia Magalhães: "Encaro premiações sem pirar"
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A chef de cozinha Tássia Magalhães virou uma colecionadora de prêmios. Comemorou o primeiro aniversário do restaurante Nelita com a notícia de que integrava a lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina, ranking feito pela revista britânica Restaurant. Agora, um ano depois, ela viu seu restaurante ser eleito o melhor da cidade mais gastronômica do país, a capital paulista, pela Folha de S.Paulo. Se o céu parece ser o limite para esta jovem chef de 34 anos, só falta uma estrela. Com o retorno do guia Michelin ao Brasil, que volta a ser reeditado por aqui depois de um hiato pandêmico, há uma expectativa de que o Nelita ganhe ao menos uma unidade da condecoração máxima da cozinha no mundo. Quem está acompanhando ao seriado-febre “The Bear”, sobre o mundo da gastronomia em Chicago, sabe o que isso significa. “Acredito que estou no auge da minha carreira, mas encaro as premiações de maneira que não pire. É muito difícil trabalhar em restaurante. Há muitas oscilações; tem dia que funciona muito bem, tem dia que não é igual”, afirma ao Podcast da Semana. Nascida em Guaratinguetá, São Paulo, Tássia Magalhães se formou no Hotel Escola Senac Campos do Jordão e entrou em uma cozinha profissional pela primeira vez aos 18 anos no Pomodori, sob a batuta de Jefferson Rueda, chef que figura em outra lista do 50 Best, essa a dos melhores do mundo. Viajou pela Europa e estagiou em restaurantes nórdicos como o Geranium (três estrelas Michelin), o Kadeau, o Amass e na confeitaria Summerbir. Aos 23, assumiu o cargo de chef pela primeira vez, ainda no Pomodori, onde ficou por dez anos no total. Depois de um período de pausa, ela abriu o Nelita em 2021 e, neste ano, a confeitaria Mag Market. Ao Podcast da Semana, ela fala sobre o machismo na cozinha, o fato de ter virado uma referência, o que faria diferente se tivesse a chance de uma nova primeira vez e o que aconselha em quem quer estrear no mundo da gastronomia. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
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