Na palestra de Haroldo Dutra Dias sobre "Os Milagres do Evangelho", o orador aborda o contexto histórico em que Jesus viveu, destacando o domínio do Império Romano sobre a região da Judeia e Síria. Ele menciona o surgimento de figuras influentes em Roma, como Virgílio, generais, poetas e artistas, que tinham a missão de trazer progresso social e jurídico, além de organizar uma comunidade diversa. Dutra Dias destaca a influência negativa de inteligências malévolas que desviaram indivíduos de suas missões espirituais, levando a crueldades e à perda de valores sagrados. Ele observa que mesmo os missionários destinados a promover o bem foram corrompidos por interesses mesquinhos. A falta de instituições de benemerência social entre os hebreus é ressaltada, com ênfase na ausência de locais para acolher idosos e pessoas doentes. O palestrante destaca a desconexão contemporânea com os valores espirituais, comparando-a ao afastamento do povo hebreu de suas raízes. Um aspecto central da palestra é a explicação dos milagres de Jesus como atos de cura espiritual. O exemplo de uma mulher tocada pelo amor puro de Jesus ilustra como esse amor transcende interpretações superficiais e transforma vidas. A narrativa culmina no maior milagre do Evangelho, a recusa de Jesus em usar seus poderes espirituais para benefício pessoal durante a crucificação. O palestrante descreve a cena celestial em que ministros e assessores espirituais rodeiam a cruz, celebrando a vitória de Jesus e preparando seu retorno ao governo espiritual do planeta. Em meio a essa narrativa, Dutra Dias utiliza citações como "hoje não, amanhã quem sabe" para ilustrar a humildade do Cristo em face das incertezas do futuro. Ele também faz referências a casos específicos, como o médico envolvido em adultério e o exemplo do filho epiléptico em uma casa espírita.