Muito se fala da permanência dos ‘coronéis’ na política brasileira. Essa figura ficou conhecida a partir da obra “Coronelismo, enxada e voto” de Victor Nunes Leal, que caracteriza o fenômeno para a Primeira República (1889-1930) e é o ponto de partida de uma imensa discussão sobre a relação entre a política local e o sistema político nacional no Brasil. O episódio desta semana discute o coronelismo, o mandonismo e as polêmicas envolvidas na historiografia, bem como as possíveis atualizações do fenômeno para a política contemporânea. Convidamos Lucas Massimo que fez doutorado sobre o regime da Primeira República para nos ajudar a entender essas questões. O Maldita Politicagem é um projeto independente. Se você gosta do conteúdo, contribua com a nossa campanha de financiamento coletivo para que possamos aprimorá-lo e ampliá-lo: https://apoia.se/malditapoliticagem ---- Lucas Massimo possui graduação em Ciências Sociais pela UFPR  e mestrado em Ciência Política pela Unicamp e doutorado em Ciência Política na UFPR (2018). Foi vinculado ao programa de Pós-Doutorado do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (2018-2020). É pesquisador do NUSP/UFPR, editor da Revista de Sociologia Política, e coordenador dos cursos de bacharelado em Ciência Política e tecnologia em Gestão de Partidos Políticos do Centro Universitário Internacional UNINTER. ---- Referências: CARVALHO, José Murilo de. Coronelismo. In: BELOCH, Israel; ABREU, Alzíra Alves de (Org.). Dicionário histórico-biográfico brasileiro, 1930-1983. Rio de Janeiro: Forense Universitária/Cpdoc/Finep, 1984. v. 2. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. PANG, Eul Soo. Coronelismo e oligarquias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira , 1979. ---- Siga o Maldita Politicagem: https://twitter.com/mpoliticagem https://www.instagram.com/malditapoliticagem/ ---- Convidado: Lucas Massimo Edição de áudio: Matheus Bittencourt Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto