Description
Na infância a gente por ser extremamente vulnerável
emocionalmente acaba colecionando uma boa parte dos traumas que vão moldar
nossa relação com o mundo, com o outro e com nós mesmos. A vida adulta é bem
menos adulta do que a gente pode supor... Passada a infância a gente adentra na
adolescência. Entramos num território marcado por incertezas e incompreensões.
Tempos em que pra gente fazer parte do grupo muitas vezes abre mão de nossas individualidades.
Tempos em que nos comparamos e somos comparados com muita freqüência. Tempo em
que aprendemos a chorar sozinhos porque nossas lágrimas e gritos em público já
não comovem quase ninguém. Chegamos enfim no começo da vida adulta. A fase onde
você precisa provar que está no caminho do seu sucesso. Precisa parecer pessoa
madura e equilibrada. Precisa ter certezas, dinheiro e alguém pra amar. Precisa
estar melhor que o filho da vizinha, que seus primos e que as pessoas que
estudaram com você pra não ser o lado ruim do exemplo quando for comparado com
alguém.
E depois de caminhar esta jornada desafiadora precisamos
chegar ao final da primeira fase da vida com serenidade, saúde mental e o réu
primário. Complicado, né? E há quem acredite que é possível depois de tantas
armadilhas existenciais chegar ao segundo tempo do Jogo da Vida sem buscar
ajuda para lidar com as emoções e as crenças que vão nublando nossa visão da
vida e de nós mesmos. Cure suas feridas antes de seguir a caminhada. A vida não
é só se machucar e dizer que “nem doeu”. Lembre-se: Viver é bem mais que
sobreviver.