Como transformar dor em amor? Nossas perdas podem ser nossas lições? [Ep. 10 T2]
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[Ep.10 T2] Nessa segunda temporada, falei sobre meu sofrimento e talvez, tenha falado do sofrimento de tantos outros que se sentem estranhos no ninho. E por esse motivo, reitero a ideia de que não se tenta explicar o sofrimento quando se está no meio do olho do furacão. Talvez seja por isso que tenha enveredado meu caminho profissional para ofertar acolhimento ao sofrimento existencial principalmente daquele que se sente em vulnerabilidade por se sentir excluído ou sem pertencer. Talvez todo o meu estudo tenha rumado para compreender o incompreensível de se estar perdido. E você? Qual é a aprendizagem de suas perdas? Às vezes surgem certas reviravoltas na vida da gente... Num primeiro momento tudo parece meio nebuloso, gelado, vazio. Mas aos poucos, o entendimento chega, os sentimentos se ajeitam e a paz se instala... A fé é que nunca pode nos abandonar, afinal, muitas vezes, ela é só o que nos resta... Estamos na travessia e não atravessaremos o caminho que a vida nos apresenta sem que nos impliquemos nesse caminho. Ficamos perdidos, mas ainda devemos nos orientar pela bússola do que nos é significativo. Que em momentos que desejamos sumir, possamos ser encontrados por um ombro amigo e por uma luz que nos guiará e motivará para continuar.  Que você tenha uma boa vida.  Estarei com você em pensamento e em energia e até a terceira temporada. Continua, porque “Se tem vida, tem jeito”. Nosso sofrimento e reconciliação foi o roteiro desta "Segunda Temporada". Despejados do que supostamente acreditávamos ser nosso porto-seguro, em muitas vezes, somos obrigados a encarar aquilo que se dependesse de nossa vontade, nunca e em hipótese alguma, passaríamos pela experiência. Por saber que a vida não é do jeito que a gente quer”, dizer adeus de forma forçosa não é a melhor maneira de se viver e se enlutar é tarefa árdua que todos nós temos de experienciar.  Vem comigo nessa jornada!  Ouça todos os episódios da Primeira e Segunda Temporada nos principais agregadores de áudio. Karina Okajima Fukumitsu é psicóloga, suicidologista, Gestalt-terapeuta, psicopedagoga. Pós-doutorado e doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia - USP, Mestre em Psicologia Clínica pela Michigan School of Professional Psychology. Coordenadora da Pós-graduação em Suicidologia: Prevenção e Posvenção, Processos Autodestrutivos e Luto da Universidade Municipal São Caetano do Sul (USCS) e coordenadora adjunta da Pós-graduação em Gestalt-terapia abordagem clínica e institucional e da Pós-graduação Morte e Psicologia: promoção da saúde e clínica ampliada da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). Palestrante e autora de livros e artigos sobre prevenção dos processos autodestrutivos, posvenção, luto por suicídio, acolhimento da vida e Gestalt-terapia. Siga nosso Instagram: @setemvidatemjeito. Acesse: https://linktr.ee/karinafukumitsu Trilhas: Dreamland, Aakash Gandhi | Maryandra's Waltz, Jesse Gallagher | Hovering Thoughts, Spence | I Think I Can Help You, The Ten Names| Allégro, Emmit Fenn | Wistful Harp - Andrew Huang | Elegy, Asher Fulero | Waiting, Andrew Langdon | The Two Seasons, Dan Bodan . Agradecimentos Especiais: ao amigo e músico Plinio Cutait, e a querida amiga Mariana Ferrão pelos presentes sonoros ofertados. Participação Musical : Mônica Thiele.  Roteiro e Co-produção: Karina Okajima Fukumitsu | Produção: Paula Caubianco
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Suicídio é perda definitiva, repentina e violenta. O enlutado por suicídio deverá lidar com o nunca mais: essa é a trágica situação dos sobreviventes, ou seja, das pessoas impactadas pelo suicídio. O nunca mais pode apavorar. O nunca mais corrói a alma. Sem a vida daquele que partiu, o amor não...
Published 06/27/21
Published 06/27/21
Defino o suicídio como a confirmação concreta da descontinuidade do sentido de vida. É o ápice do processo de morrência, processo do definhar existencial que exibe uma complexidade de comportamentos autodestrutivos e é ato de comunicação de dor sentida e não consentida e por esse motivo, é...
Published 06/20/21