Extrair flor de pedra e enxergar beleza em solo árido [Ep.01 T3]
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Extrair flor de pedra significa se atualizar constantemente, sendo que o que ontem foi necessário e imprescindível, hoje não é mais. Quando o “peso” fica maior, um árduo caminho tem seu início e entramos no processo de morrência, um processo do definhar existencial. O antídoto do processo de morrência é o processo de extrair flor de pedra, que significa a possibilidade de enxergar beleza em solo árido, possibilitando a expansão do olhar para outras formas de conquistas do bem-estar, assumindo protagonismo, respeitando o tempo, as convicções e a ética pessoal. Extraindo flor de pedra a pessoa é capaz de ir além do que já conhece e, apesar de cair inúmeras vezes, lança mão de seus ajustamentos criativos para persistir, levantar e encontrar novas maneiras para lidar com seu sofrimento. O caminhar é processo de extrair flor de pedra ou fase de sobrevivência, que contempla duas etapas: (1) transformação da dor em amor; (2) transformação do medo do desconhecido em conhecimento. Nesse sentido, a meu ver, as pedras são a dor e o medo do desconhecido; as flores são o amor e o conhecimento. Vamos extrair flor de pedra juntos. Espero você, todo domingo às 18 horas de Brasília-Brasil. Karina Okajima Fukumitsu é a educadora dos pés descalços e psicóloga (CRP 06/43624-6), palestrante e autora de livros e artigos sobre prevenção dos processos autodestrutivos, posvenção e luto, acolhimento da vida e Gestalt-terapia. Pós-doutorado e doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia - USP. Mestre em Psicologia Clínica pela Michigan School of Professional Psychology (MiSPP-EUA). É Coordenadora da Pós-graduação em Suicidologia: Prevenção e Posvenção, Processos Autodestrutivos e Luto da Universidade Municipal São Caetano do Sul (USCS). Coordenadora, em parceria, da Pós-graduação em Abordagem Clínica e Institucional em Gestalt-terapia e da Pós-graduação Morte e psicologia: promoção da saúde e clínica ampliada da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). Administradora do grupo do Facebook “Suicídio: Prevenção e Posvenção no Brasil” e da página “Enlutamento por suicídio no Brasil”. É membro-efetivo do Departamento de Gestalt-terapia do Instituto Sedes Sapientiae e Coeditora da Revista de Gestalt do departamento de Gestalt-terapia do Instituto Sedes Sapientiae. Acompanhe nosso Instagram @karinafukumitsu @setemvidatemjeito @raisesomosmudancas Acesse: linktr.ee/karinafukumitsu Produção: Karina Okajima Fukumitsu Edição: Dotfilms
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Suicídio é perda definitiva, repentina e violenta. O enlutado por suicídio deverá lidar com o nunca mais: essa é a trágica situação dos sobreviventes, ou seja, das pessoas impactadas pelo suicídio. O nunca mais pode apavorar. O nunca mais corrói a alma. Sem a vida daquele que partiu, o amor não...
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